3° Jantar Cultural

Diretor Geral da ACPG em Brasilia-DF

ACPG em defesa da Radio Comunitária

Diretor Geral da Associação Cultural Pantano Grande (ACPG) participou de manifestação em Brasília no dia Internacional da Democratização da Comunicação em defesa das Rádios Comunitárias.
Fernando  com diretores da Abraço estadual e nacional em frente ao Palácio do Planalto
As atividades do dia 18 e 19 de outubro foram marcadas por manifestações em Brasília por representantes da Abraço (Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária). O Diretor Geral da ACPG Paulo Fernando Franco representou na ocasião a entidade cultural e comunitária assim como o município de Pantano Grande.

Sem grandes represarias os manifestantes de Rádios Comunitárias expuseram suas indignações sobre as atuais leis que ao invés de ajudar acabam atrapalhando o funcionamento das emissoras comunitárias. As principais reivindicações foram à revisão de freqüência que atualmente pretende obrigar as Radicoms a transmitir abaixo do Dial, anistia de multas, liberdade ao apoio cultural com dados mais específicos do apoiador e fomentos federais e estaduais para as Rádios Comunitárias.

Para Fernando a atividade reforçou o movimento, onde contribuiu com troca de experiências entre os ativistas e ocasionalmente uma ajuda mutua entre as entidades através do mesmo objetivo. “Esta atividade em Brasília me resultou em mais experiência e determinação, o movimento de Rádios Comunitárias é amplo e organizado e na ocasião fiz contatos com representantes de todo o Brasil, certamente teremos o retorno merecido, que é a Radio Comunitária para Pantano Grande”, destacou Fernando.

Nos próximos dias a Associação Cultural Pantano Grande estará com diversas atividades e novidades. Aguardem!!


ACPG.

associacaoculturalpg@gmail.com

Abraço apresenta reivindicações ao MiniCom



No dia internacional da democratização da Comunicação, cerca de 80 representantes da Abraço (Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária) estiveram em Brasília para cumprir uma agenda de reuniões no Ministério das Comunicações e na Presidência da República. A concentração começou ás 10h na porta do ministério, onde foi feito uma manifestação pacífica para que a cúpula da Abraço ocupasse o saguão do prédio. O ministro Paulo Bernardo não pode comparecer à reunião, que foi conduzida pelo Secretário Executivo César Alvarez.

No encontro com o secretário, foi colocada em pauta todas as reivindicações pendentes para as rádios comunitárias, como por exemplo, o desarquivamento dos processos de outorgas. De acordo com o representante da a Abraço no Rio Grande do Sul, Alan Camargo, o secretário César Alvarez não foi feliz ao reafirmar o que o ministro Paulo Bernardo disse em janeiro deste ano. “O secretário disse que o tema rádios comunitárias envolve muita picaretagem. Mas nós mostramos para ele, que se existe isso, a culpa é do próprio ministério, que fornece outorga por qualquer outra coisa, menos pelo processo legal”, afirmou Alan.

Foi exposto também para o secretário, a indignação da Abraço, com os 500 fiscais que a Anatel está pagando com o dinheiro do contribuinte, para que o próprio povo seja vítima da brutalidade irracional do órgão. Foi agendada outra reunião no Ministério das Comunicações para o dia 08 de novembro ás 15h, onde será discutida a troca freqüência das rádios que foram prejudicas pelo choque de sinal.

Em relação a ausência do ministro Paulo Bernardo na reunião, César Alvarez foi bastante direto. “Minha função é dizer não e a do ministro é dizer sim, portanto ele só estará presente dentro de um determinado prazo em que ele possa dizer sim”, declarou o secretário.

Bruno Caetano
Da Redação da Abraço Nacional

Apagão analógico está mantido para 2016


Governo confirma data de desligamento de transmissões analógicas de televisão para 2016

 O desligamento do sinal analógico de televisão no Brasil está mantido para 2016. É o que afirmou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Apesar de reconhecer que o sistema digital ainda não está totalmente popularizado no país, o ministro afirma que medidas estão sendo tomadas no Ministério das Comunicações para acelerar o processo de digitalização das emissoras.  
“Esperamos que até 2016 já estejamos totalmente prontos para fazer o apagão analógico. Até lá as emissoras vão ter tempo para se adaptar e os próprios consumidores vão querer modernizar seus equipamentos, até mesmo porque teremos uma Copa do Mundo aqui no Brasil em 2014 e as pessoas já vão querer aproveitar a tecnologia”, avalia o ministro.

O Governo Federal também está trabalhando para dar acesso a linhas de crédito diferenciadas, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para que as emissoras de TV possam comprar novos equipamentos e migrar para o sistema digital.

“Estamos tentando andar rápido com essa questão da digitalização”, garantiu Bernardo.
 
http://www.mc.gov.br 

Ajuste os ponteiros

Adiante os ponteiros do seu relógio em uma hora e prepara-se para dias mais longos. Começa neste domingo (16) à meia noite o horário brasileiro de verão 2011 nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Distrito Federal. O horário de verão termina em 26 de fevereiro.
 
Segundo o secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia (MME), Ildo Grüdtner, o objetivo da medida é diminuir o consumo e a demanda de energia no país, gerando economia financeira e de recursos naturais.

Ao adiantar o ponteiro do relógio, o Brasil “ganha” mais uma hora de claridade ao final do dia. Assim, aproveita melhor a luz natural no período de suprimento mais crítico do dia (das 18h às 21h), quando as pessoas voltam para casa, tomam banho, e a iluminação pública é ativada.

Participam do ajuste de horário moradores de Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Bahia (a partir de um decreto presidencial publicado na data da última quinta-feira, em edição extraordinária do Diário Oficial da União, com isso a Bahia será o único Estado do Nordeste a adiantar os relógios).


Com mais uma hora de luz natural, a expectativa é que a demanda por eletricidade caia entre 45 nos horários de pico.

Fuso
Com as mudanças trazidas pelo ajuste no relógio, o Brasil continental passará a ter três fusos horários. O primeiro é compreendido pelas unidades da federação do Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná) e Sudeste (São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo), mais Goiás e Distrito Federal. Com uma hora a menos, aparecem o Nordeste (Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Sergipe, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Maranhão), além do Tocantins, Pará, Amapá, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Com duas horas a menos em relação à Brasília, estão Acre, Amazonas, Roraima e Rondônia.

Programa Brasil sem Miséria

Presidente lançou programa Brasil sem Miséria para a região Sul em Porto Alegre

Ao lançar o programa Brasil sem Miséria para a Região Sul, a presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira, em Porto Alegre, que o investimento e a parceria para qualificação da mão de obra e geração de vagas de emprego, além do incremento do Bolsa Família, são instrumentos de combate à crise. Ela explicou que o aquecimento do mercado interno com aumento de renda é fator determinante para que o País não dependa tão fortemente de outras nações.

“O potencial do Brasil não é somente a agricultura, também não é só a quantidade de minério, nem tão pouco o fato de sermos o País com um dos maiores potenciais de reserva de petróleo. O nosso País tem projeção continental com 190 milhões de brasileiros. Ao longo da nossa história, nunca ficou tão claro que a nossa força não se encontrava em nenhum país lá fora. A força está na capacidade de produzir consumir, trabalhar e criar e de virarmos cidadãos.”

Dilma ressaltou que será desenvolvido o projeto para melhorar as condições de vida de 16 milhões de brasileiros que vivem na pobreza, com menos de R$ 70 ao mês – 716 mil na Região Sul e mais de 306 mil no Rio Grande do Sul.

Prefeita, Plano Diretor já!

Sempre fui muito criticado por criticar. Criticar às vezes demais. E fui, e sou criticado até os dias de hoje, porque muitos não sabem receber críticas. São detentores de cargos públicos, recebem seu salário mensalmente, e outras regalias, através dos impostos que pagamos e acreditam serem imunes perante a opinião da sociedade. Mas não me preocupo com isso. O que me faz escrever hoje é outra coisa.
Fala-se muito em Pantano Grande, e acredito que em outros municípios também, em desenvolvimento. Em necessidade de se desenvolver. Tenho certeza de que muitos cobram desenvolvimento, mas se questionados sobre uma forma de se desenvolver não saberão dizer. É aquela velha história: cobro que seja feito, mas não sei como fazer. Torna-se, aí, hipocrisia. O problema é quando os mecanismos de desenvolvimento estão à frente dos olhos de todos e nada é feito por quem deveria fazer. E nada acontece, nenhum passo adiante é dado.
Um Plano Diretor para Pantano Grande, hoje, é a única forma, na minha concepção, de salvar este município que parece estar acomodado. É o único mecanismo capaz de identificar a quê Pantano veio. É a única forma de sabermos o que fazer, por onde começar e como fazermos, para, aí sim, tentar desenvolver nosso município.
Muito o vereador Eduino Poleto, agora do PT, falou, e fala, disso. Defende o Plano Diretor. Mas não é ouvido. Não há ação. São ineficazes os pedidos para que o município contrate uma empresa que possa diagnosticar as potencialidades e as carências do mesmo: é basicamente para isso que serve o Plano Diretor. Ele determina como e para onde o município vai direcionar seu crescimento e de que forma deve se organizar a fim de crescer.
A Lei Federal 10.257, de 10 de julho de 2001 (Estatuto das Cidades) diz, em seu artigo 41, que a obrigatoriedade do Plano Diretor só de dá para municípios com mais de vinte mil habitantes, ou que estejam inseridos em regiões metropolitanas. Como Pantano está longe de ter os seus vinte mil habitantes, e está a quase 100 quilômetros da região metropolitana mais próxima, o Plano Diretor não passa de ideia. De uma mera ideia defendida por poucos que veem neste Plano a possibilidade de desenvolvimento e crescimento de Pantano Grande. 
A prefeita Iza Raabe ainda tem um ano e três meses praticamente à frente do Executivo Municipal. Ainda está em tempo de deixar como uma grande marca de seu governo a realização de um Plano Diretor Municipal. Serão recursos investidos não em obras de concreto e tijolo, não em calçamento ou em compra de remédios para os postos de saúde, mas será uma grande obra que potencializará nosso município e permitirá que possamos ter tudo isso, e muito mais, a partir de um planejamento estratégico a ser feito com base no Plano Diretor. Terá meu apoio, prefeita, naquilo que for possível. E tenho a certeza de que muitos lhe apoiarão. Do contrário, continuaremos a penar e a ver nosso Pantano se acabar aos poucos, como vejo hoje.

Anderson Guerreiro
www.anderson-g.blogspot.com